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A produção de anticorpos monoclonais envolve a fusão de linfócitos B com células de mieloma, seguida da seleção e propagação do clone produtor do anticorpo de interesse. Os anticorpos obtidos podem ser murinos, mas podem ser humanizados ou quiméricos através da combinação de genes de camundongo com sequências de humanos. Além disso, é possível produzir anticorpos humanos em animais transgênicos. Essas tecnologias permitem a produção de anticorpos mais eficazes e seguros para uso terapêutico.

Descubra o papel dos anticorpos no sistema imune, desde a proteção contra substâncias nocivas até a sua relação com doenças autoimunes e aplicações em diagnósticos e tratamentos.

Os anticorpos são proteínas que ajudam a defender o nosso corpo contra doenças, compostos por quatro cadeias e capazes de se ligar a quase qualquer proteína. O sistema imunológico cria anticorpos através de dois processos: recombinação VDJ, que edita o genoma para criar uma região de codificação principal, e hipermutação somática, que envolve rodadas de mutações na região variável dos anticorpos. Isso permite criar uma diversidade incrível de aproximadamente 1,21 x 10^10 anticorpos únicos, fundamentais para a defesa do nosso corpo contra doenças, neutralizando patógenos, venenos e toxinas.

A pandemia do coronavírus SARS-COV-2, iniciada em março de 2020, levou a uma grande necessidade de diagnósticos precisos e vacinas eficazes. Nesse contexto, a técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) se destacou como um método de diagnóstico confiável, especialmente com o uso da RT-qPCR. No entanto, a história da PCR começa décadas antes, em 1966, quando o pesquisador Thomas Brock e seu estudante Hudson Freeze descobriram uma bactéria termófila, a Thermus aquaticus, em fontes termais do Parque Nacional de Yellowstone. Essa bactéria tinha uma enzima DNA polimerase resistente ao calor, chamada Taq polimerase, que permitiu a amplificação do material genético em laboratório. A técnica PCR foi desenvolvida na década de 80 e seu criador, Kary Mullis, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993. Hoje, a PCR é usada em laboratórios de biologia molecular, diagnósticos e perícia criminal, e é um exemplo de como a ciência básica contribui para os avanços da ciência aplicada.

Eu sou Escherichia coli, uma bactéria que vive no intestino de animais, incluindo humanos, e impede o crescimento de bactérias patogênicas. Embora alguns membros da minha espécie sejam perigosos, a maioria é inofensiva e até benéfica. Fui descoberta há mais de 130 anos pelo médico alemão Theodor Escherich. Desde então, diversas linhagens foram isoladas e estudadas, incluindo K-12 e B, que são utilizadas como modelos na biologia sintética para expressão de proteínas recombinantes. As linhagens K-12 e B foram modificadas ao longo dos anos para criar variantes como DH1, DH5α, BL21, Origami, Rosetta e C43(DE3), cada uma com suas características únicas e capacidades de expressão de proteínas. Sou uma bactéria versátil e útil para a biologia sintética, e espero que os cientistas se interessem em trabalhar comigo. Embora possa ser desafiador, há protocolos disponíveis para ajudar a delinear experimentos.

Os alimentos transgênicos são organismos que receberam parte de um material genético (DNA) de outra espécie, tornando-se geneticamente modificados. O objetivo principal é aumentar a produtividade, conferindo resistência a pragas ou herbicidas. Exemplos clássicos incluem a soja e o milho, que foram modificados para resistir a herbicidas e insetos, respectivamente. A Embrapa afirma que não há indícios de danos à saúde humana causados por alimentos transgênicos, mas existe risco ecológico associado à plantação em larga escala, incluindo a destruição da biodiversidade local e a afetação da microfauna. Além disso, a plantação monocultora em larga escala requer áreas desmatadas, o que pode ter impactos negativos no meio ambiente.

BIOCURATIVOS

Os biocurativos são curativos à base de células que auxiliam na regeneração do tecido do organismo. Eles são feitos à base de hidrogéis que combinam células com estruturas 3D pré-projetadas. Existem três categorias gerais de composição de hidrogéis: - Membranas amnióticas e placentárias; - Células alogênicas da pele humana semeadas; - Adesivo de fibrina alogênico com plaquetas e leucócitos. Estudos in vitro demonstram que as biotintas permitem a adesão e crescimento celular em um microambiente 3D ideal. A formulação das biotintas a partir de hidrogéis e compostos celulares é uma biotecnologia promissora para o futuro, com potencial para se tornar rotina em ambientes hospitalares, promovendo não apenas curativos, mas também diferentes tipos de tecido humanos, diminuindo as filas de transplante e os gastos em saúde.

Autor(a): Sophia Dauare Silva Pereira A insulina é um hormônio peptídeo produzido pelas células β (beta) no pâncreas. Ela é responsável pela …

A Tecnologia do DNA Recombinante é uma técnica revolucionária que permite a produção de proteínas recombinantes, essenciais para a prevenção e tratamento de diversas doenças. Ela envolve a inserção de uma sequência de DNA em um vetor (plasmídeo) e sua introdução em uma célula, onde é transcrita e traduzida em proteína. Essa técnica já permitiu o desenvolvimento de várias vacinas e medicamentos importantes, como: Vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) Vacina da hepatite B Fator de coagulação VIII para pessoas com hemofilia Insulina para portadores de diabetes mellitus tipo 1 Palivizumabe, um anticorpo monoclonal para prevenir a doença provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) Modificadores do Curso da Doença para tratar doenças crônicas como psoríase, artrite reumatoide e lúpus.

Os polimorfismos, como os SNPs (Polimorfismos de Nucleotídeo Único), INDELs e variações no número de cópias, são variações genéticas comuns na população. Os polimorfismos são estudados desde a Genética de Populações até aplicações na Ciência Forense. Distribuídos principalmente em regiões não codificantes, mas também em éxons e microssatélites, esses polimorfismos podem afetar a função gênica. Essa diversidade genética é crucial para entender as origens das populações humanas e suas relações, destacando-se como uma ferramenta essencial na pesquisa científica e na aplicação prática para resolver questões sociais e médicas contemporâneas.

A Genética Forense, desde seu início com o DNA fingerprinting desenvolvido por Alec Jeffreys em 1984 e tem sido crucial na resolução de crimes. No Brasil, sua história remonta aos anos 90, com os primeiros laboratórios surgindo nessa época. Com o avanço da PCR, a técnica evoluiu, permitindo a análise mais rápidas e com amostras de pior qualidade. E é o padrão ouro na identificação humana para fins forenses, com perfis genéticos padronizados inseridos em bancos de dados como o CODIS, utilizado no Brasil desde 2009.

Sopa de letrinhas do DNA Por Bianca Leal   A-T, G-C. Do Ensino Médio à Pós-Graduação nos acostumamos com essas bases nitrogenadas: …

Pesquisadores estão explorando o potencial das proteínas motoras celulares, como o sistema actina-miosina, para a criação de sistemas biomecânicos portáteis altamente sensíveis em concentrações nano e picomolares. Esses sistemas têm aplicabilidade significativa em diagnósticos e pesquisas devido à coincidência com as concentrações de moléculas de sinalização no corpo humano. Recentemente, um estudo propôs o uso desse sistema para detectar a proteína estreptavidina em concentrações extremamente baixas. Essa inovação promete revolucionar os testes diagnósticos, tornando-os mais acessíveis e eficazes. No entanto, há desafios a superar, como a perda de filamentos de actina nas zonas de captura. A pesquisa nessa área exige colaboração interdisciplinar e oferece oportunidades para melhorias contínuas e aplicações comerciais.

Descubra o IdeaReal, um laboratório aberto e espaço maker para experimentos científicos e colaboração com a comunidade. Aqui, você pode soltar sua criatividade, explorar tecnologias e ferramentas eletrônicas, analógicas e biológicas. Os espaços makers permitem que entusiastas de ciência e tecnologia inovem e aprendam juntos. No IdeaReal, você pode realizar experimentos inusitados, como observar sua própria saliva no microscópio ou comparar colônias de bactérias para analisar a efetividade das máscaras. Além disso, o IdeaReal é um ambiente colaborativo onde pessoas se reúnem para desenvolver projetos e trocar experiências. Se você é apaixonado por biologia, pode explorar seus interesses e aprimorar suas habilidades com a orientação de especialistas e o apoio da comunidade. O IdeaReal também combina as características dos espaços makers com a infraestrutura de um laboratório de biologia, permitindo o desenvolvimento e teste de equipamentos. Os projetos DIY ganham vida aqui, enquanto você aprende e cria ao lado de outros entusiastas. Venha para o IdeaReal e embarque em uma jornada de descobertas, onde sua imaginação não tem limites e a ciência ganha vida através da colaboração. Visite-nos e transforme suas ideias em realidade. A ciência espera por você nesse laboratório aberto, onde a imaginação se torna prática.

De cunho interdisciplinar, a biologia sintética envolve a construção de novos componentes biológicos e o re-design de sistemas biológicos naturais, o que …

Como você deve ter visto no nosso post anterior, “História da Biologia Sintética – O início”, a biologia sintética vem percorrendo um …

Você provavelmente deve ter se perguntado, em algum momento, de onde surgiu a biologia sintética como a conhecemos hoje. Vamos pelo começo:O …

Oi!!! Temos o prazer de anunciar que a partir de agora teremos textos a cada duas semanas sobre assuntos relacionados à biologia …

Resumo O texto fala sobre Rosalind Elsie Franklin, uma cientista cuja contribuição foi crucial para a descoberta da estrutura do DNA, mas …