Descubra o papel dos anticorpos no sistema imune, desde a proteção contra substâncias nocivas até a sua relação com doenças autoimunes e aplicações em diagnósticos e tratamentos.
A pandemia do coronavírus SARS-COV-2, iniciada em março de 2020, levou a uma grande necessidade de diagnósticos precisos e vacinas eficazes. Nesse contexto, a técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) se destacou como um método de diagnóstico confiável, especialmente com o uso da RT-qPCR. No entanto, a história da PCR começa décadas antes, em 1966, quando o pesquisador Thomas Brock e seu estudante Hudson Freeze descobriram uma bactéria termófila, a Thermus aquaticus, em fontes termais do Parque Nacional de Yellowstone. Essa bactéria tinha uma enzima DNA polimerase resistente ao calor, chamada Taq polimerase, que permitiu a amplificação do material genético em laboratório. A técnica PCR foi desenvolvida na década de 80 e seu criador, Kary Mullis, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1993. Hoje, a PCR é usada em laboratórios de biologia molecular, diagnósticos e perícia criminal, e é um exemplo de como a ciência básica contribui para os avanços da ciência aplicada.
A Genética Forense, desde seu início com o DNA fingerprinting desenvolvido por Alec Jeffreys em 1984 e tem sido crucial na resolução de crimes. No Brasil, sua história remonta aos anos 90, com os primeiros laboratórios surgindo nessa época. Com o avanço da PCR, a técnica evoluiu, permitindo a análise mais rápidas e com amostras de pior qualidade. E é o padrão ouro na identificação humana para fins forenses, com perfis genéticos padronizados inseridos em bancos de dados como o CODIS, utilizado no Brasil desde 2009.